sexta-feira, 8 de junho de 2012

Saiu o resultado para leitor beta!

Oi leitores.

Depois de uma difícil seleção (por sorteio, claro aha!) ficaram decididos os parceiros que farão a leitura beta de Quando o Verão se For! Recebi sete inscrições, e só podia escolher até quatro participantes nessa primeira fase. Então, peço desculpas aos que não foram selecionados, mas o critério aleatório teve que prevalecer já que todos eram blogueiros :)

Os escolhidos foram: 

A todos foi enviado um e-mail na data de hoje. Favor ler e aguardar novas instruções. E obrigada novamente a todos os interessados!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Teaser de Abril/2012

Elisângela mordeu os lábios e o encarou. Os olhos verdes brilhavam sob a luz intensa do sol. Ele estava mais lindo do que ela admitiria, desde que ela tinha passado a chamá-lo de seu. Foi em algum momento entre a agonia de perdê-lo sem nunca tê-lo tido para si e o alívio de recuperá-lo sem nunca tê-lo efetivamente perdido que ela decidiu que ele deveria pertencer a ela. Que eles eram partes de um todo e que ela não tinha se apaixonado por uma ilusão à toa. Os seus sentimentos por ele eram reais, estavam cada vez mais reais, e ela não podia mais duvidar do que havia entre eles.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Teaser março/2012

— Sim, é bem melhor dividir a cama com você. — Elisângela o beijou nos lábios feridos, e depois passou o polegar por eles. — Mas eu tenho muito pouco controle ao seu lado, e isso em assusta. Você me deixa muito instável.
— Isso é porque precisamos praticar ficar juntos. — Ele disse aquilo com seriedade. Havia um brilho sereno em seus olhos verdes, que estavam escuros pela pouca luz do quarto. — Passe a noite aqui. Passe mais uma noite aqui.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Teaser fevereiro 2012


Paul desligou o telefone antes mesmo de o amigo despedir-se. Por sua experiência, Charles já estava bêbado. E ele ainda o convidava para um lugar barulhento chamado Margaritaville. Provavelmente aquela seria outra noite regada a álcool, música ruim e, talvez, sexo. Não que ele se importasse com a última parte; nem com as anteriores, se o sexo fosse acontecer, de qualquer forma. Ele virou-se repentinamente para Elisângela, que o encarava com a expressão atônita e extasiada que ela costumava esconder. Aquela era a sua expressão de fã, e ela não queria mostrar-se como fã na frente dele. Mas era, para ela, impossível manter-se neutra quando Paul Allen se exibia para ela com aquelas roupas – ou com a ausência delas.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Teaser janeiro/2012

Ele caminhou até o elevador, enquanto ela o seguia com a expressão ainda rígida. Subiram mais alguns andares, até os quartos dos rapazes, e ele solicitou que ela pegasse a chave no bolso de sua calça. Ele ainda estava de jeans, cheirando a suor e álcool, e madeira e amêndoas, e ela não parecia apta a manter qualquer controle sobre suas razões quando estava tão perto dele. Pegar a chave em seu bolso traseiro era quase um pedido difícil demais para que ela pudesse realizar, mas ela o fez, tentando tocar o mínimo possível. “Somente o necessário, Elisângela”, ela falava para si própria, e tentava não parecer ridícula. Ele era tão natural, estava tão natural; ela não tinha o direito de agir como uma fã.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Teaser #2

Dessa vez, deixo vocês com um momento Daniel - Paula, meu segundo casal favorito nessa história. Divirtam-se.


Eu sou real.
Paula o encarou, confusa. Os olhos azuis de Daniel estavam turvos e perdidos, ela ainda não o tinha visto daquela forma. Naquele momento, dogmas se romperam e ela pode enxergar além do que via sempre. Na sua frente não estava o baterista do Blued Age ou o objeto de sua afeição. Na sua frente estava um homem, que parecia prestes a desabar, e que sofria como todos os homens que ela ainda nem tinha conhecido.
— Está tudo tão errado que eu nem sei por onde começar. — Ele disse, passando as duas mão nos cabelos loiros e finos. — Eu não posso fazer isso, Paula; eu simplesmente não posso!
— Você está me confundindo, Daniel. Eu não sei o que dizer porque não sei do que você está falando!
— Estou falando disso! — Daniel moveu as mãos com vigor, indicando algo invisível que deveria estar entre eles. — Eu e você, seja o que for que esteja havendo, está errado. Você quer algo que eu não posso dar; você quer o Blued Age e eu não posso te dar isso.
Paula arregalou os olhos e franziu o cenho.
— Dan, não é bem isso...
— Diga. — Ele se aproximou e a segurou pelos ombros. — Diga que você não vê o baterista do Blued Age quando olha para mim; diga que não é só isso que você vê! Eu posso sentir, eu sei que você não está apaixonada por mim, mas pelo que eu faço, pelo meu alterego.
Ele disse aquilo de uma forma tão sincera que ela não conseguiu processar imediatamente ou digerir muito bem. Tudo que se passou pela sua cabeça foi que Daniel tinha razão. Ela o amava, ela tinha verdadeira adoração pelo que ele era; pelo Daniel da televisão, das músicas, das entrevistas. Não era uma coisa ruim; aquele era o Daniel que ela conhecia, e ela não podia estar apaixonada pelo homem que ela não sabia quem era. Ela nem mesmo sabia que havia alguma diferença entre eles.
E ela não entendia Daniel tão paranoico por causa daquilo. Ou questionando se ela estava apaixonada por ele. Parecia óbvio, para qualquer um.
— Eu não... Eu não sei o que dizer. Você quer que eu minta, que finja não conhecer ou que finja não ser sua fã ou que finja não ter sonhos impróprios com você desde que cheguei nessa cidade? Não, melhor, que eu nunca tive nenhum sonho impróprio com você, ou que tenha escrito seu nome na minha agenda e apagado depois, porque senti-me ridícula demais? É isso que você quer, Daniel?
— Sim, minta para mim. — Ele falou em um tom alto de voz. — Porque eu não quero que você sonhe com uma ilusão, Paula. Eu quero que você sonhe comigo, eu quero que você faça coisas impróprias comigo, porque eu sou real. Aquela figura por trás da bateria é apenas uma máscara.
Como se estivesse embriagado, Daniel afastou-se de Paula e deu as costas para ela, indo embora do deck e deixando-a para trás muito mais confusa do que quando ele a tinha encontrado ali.